Sicredi Pioneira reúne lideranças regionais em Nova Petrópolis 63233

12/03/2025 5l5845
Fonte: Sicredi / Fotos: Jei Heydt

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“Cooperar em tudo o que temos em comum, deixando as diferenças de lado”. A célebre frase do Padre Theodor Amstad, patrono do cooperativismo no Brasil, permeou o Encontro Regional de Lideranças realizado pela Sicredi Pioneira, na manhã desta terça-feira (11).

Realizado na Sociedade Concórdia de Linha Imperial, em Nova Petrópolis – berço do cooperativismo de crédito no Brasil, o encontro reuniu mais de 200 lideranças do poder público, entidades e imprensa dos 21 municípios da área de atuação da cooperativa.

O Encontro Regional de Lideranças já faz parte do calendário anual de eventos da Sicredi Pioneira para seus stakeholders. Em 2025, no entanto, o evento ganhou um tom especial: a ONU declarou que este é o Ano Internacional das Cooperativas, celebrando a importância e fomentando o impacto positivo gerado pelo cooperativismo nas comunidades em que atua. “Estarmos aqui é uma oportunidade não só de celebrar o Ano Internacional das Cooperativas, mas de fazer isso no local onde nasceu a primeira cooperativa de crédito do Brasil, onde está um dos maiores sítios históricos do cooperativismo no mundo”, disse Tiago Luiz Schmidt, presidente do Conselho de istração da Sicredi Pioneira.

O encontro é, também, uma oportunidade de conectar as principais lideranças dos municípios e estimular o senso de pertencimento e atuação em ecossistema. “O que nós buscamos é concatenar e fazer com que todos os nossos stakeholders caminhem em uma mesma direção. Porque acreditamos que, assim, ganhamos mais velocidade na consolidação do propósito de construir comunidades melhores”, afirmou Solon Stahl, diretor-executivo da cooperativa.

 

Impacto do cooperativismo nas comunidades

A Sicredi Pioneira apresentou os principais dados do impacto da cooperativa na sua área de atuação. “Um dos grandes diferenciais do nosso modelo de negócios é a presença nacional com atuação local. O Sicredi está presente em todo o país, mas a Sicredi Pioneira atua em 21 municípios, atendendo às necessidades específicas desta região”, explicou Solon, ao apresentar os R$ 185 milhões em resultado líquido, mais de R$ 1 bilhão em patrimônio líquido, R$ 5,5 bilhões em carteira de crédito e R$ 10,7 bilhões em depósitos totais, resultados gerados pelos mais de 274 mil associados em 2024.

Esses resultados econômicos são parte do impacto gerado pela Pioneira. A cooperativa calcula que seu impacto total na região seja de R$ 403,4 milhões. “Esse valor é composto pelo resultado líquido da cooperativa, que retorna direta ou indiretamente para o associado, somado à riqueza gerada – que representa a economia que o associado tem por realizar seus negócios na cooperativa e é obtida a partir da comparação entre as taxas e tarifas da cooperativa e os custos médios praticados pelos bancos – e ainda o investimento social da cooperativa, especialmente em programas e iniciativas sociais e educacionais, e patrocínios de eventos e ações locais”, pontuou Tiago Schmidt. 

 

Agentes de transformação 

Compondo a programação do evento, o professor e consultor Arnaldo Junior Farias ministrou a palestra “O papel do agente de transformação impulsionando cidades, negócios e regiões sustentáveis”. Arnaldo foi prefeito do município cearense de Cabaceiras, conhecida como a “Roliúde Nordestina”, e – além de apresentar o case de transformação do município – provocou os presentes sobre os desafios de uma gestão coletiva. “Nunca foi tão imperativo buscar as convergências, apesar as divergências. Mas a reflexão que vem é: se sabemos dessa importância, por que ainda é tão difícil tornar isso uma política ampla?”, questionou Arnaldo.

Para o palestrante, vivemos uma crise que é a mãe de todas as crises: a de lideranças. “Não de lideranças constituídas, mas de pessoas imbuídas do traço atitudinal, do desejo de, mais do que exercer uma função ou um cargo, realmente fazer a diferença, de um rastro, provocar, gerar transformações, romper com ambientes pré-estabelecidos, furar bolhas”, afirmou Arnaldo. “Se o setor privado busca lucro, o setor público busca desenvolvimento e o terceiro setor busca impacto social. O cooperativismo é o ponto de convergência onde esses objetivos se encontram”, finalizou. Para Tiago Schmidt, a provocação que deve reverberar após o evento é como cada um pode contribuir para fazer a diferença e transformar vidas na região. 


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