
Por Pâmela Fabiula Fuchs 6n6o6y
A incontinência urinária, caracterizada pela perda involuntária de urina, atinge milhões de pessoas no Brasil — em especial mulheres e idosos. Apesar de comum, o tema ainda é cercado de silêncio, vergonha e falta de informação. Muitos acreditam que conviver com o problema é algo “normal com a idade”, quando, na verdade, existem tratamentos eficazes – especialmente por meio da fisioterapia.
A fisioterapia pélvica é uma área especializada que atua diretamente na reabilitação dos músculos do assoalho pélvico — estrutura responsável por manter o controle urinário e sustentar órgãos como bexiga, útero e reto. Quando essa musculatura enfraquece, surgem sintomas como escapes de urina ao tossir, rir, fazer esforço ou até mesmo em repouso.
Segundo estudos recentes, mais de 80% dos casos de incontinência urinária leve a moderada podem ser controlados ou revertidos com fisioterapia. O tratamento inclui técnicas como exercícios de fortalecimento pélvico (como os de Kegel), uso de bio, eletroestimulação e orientações comportamentais que ajudam o paciente a readquirir o controle urinário e, principalmente, a autoestima.
A fisioterapia é um recurso seguro, não invasivo e com alto índice de sucesso. Além da melhora física, o tratamento reduz os impactos emocionais e sociais causados pela condição, como isolamento, insegurança e até sintomas de depressão. Por isso, é essencial que a pessoa com sintomas de incontinência busque orientação profissional o quanto antes.
Importante lembrar: incontinência urinária não é “normal”, mesmo com a idade ou após o parto. É uma condição que tem tratamento e a fisioterapia é uma das principais aliadas nesse processo de recuperação.
Pâmela Fabiula Fuchs
Contato: (51) 99683-5136
Insta: fisio.pamelafuchs
Dois Irmãos: Rua São Leopoldo 1117, Primavera – Centro de Reabilitação Funcional LR