(Foto: Arquivo JDI) 2l3p3i
Procurada por uma agência bancária de Dois Irmãos, a Delegacia de Polícia do município emitiu um alerta sobre um golpe que vem sendo registrado com frequência na cidade.
Nele, um golpista se ando por gerente de conta entra em contato com a vítima mencionando que foi identificada uma transferência suspeita e solicita que a pessoa confirme ou não a autenticidade dessa movimentação. A partir daí, os estelionatários envolvem as vítimas em uma série de mentiras com o objetivo de tirar dinheiro delas, algumas vezes através de Pix, outras através de transferências, por exemplo.
De acordo com o delegado Felipe Borba, muitas vezes os golpistas utilizam aplicativos para gerar números idênticos aos das agências bancárias ou até mesmo dos gerentes de conta, para dar mais veracidade ao golpe.
Conforme relatos recentes feitos à polícia, os prejuízos tem sido elevadíssimos. Por isso, o delegado Borba também reforça alguns cuidados que devem ser tomados pelas pessoas, entre eles, jamais tentar resolver situações como as citadas acima por telefone. “Bancos não costumam promover qualquer ligação para verificar se houve transferência suspeita ou se foi uma transferência já bloqueada, porque os próprios mecanismos internos dos sistemas bancários já geram isso automaticamente, se for o caso”, orienta o delegado.
No caso de golpes já consumados, a polícia orienta que as vítimas procurem imediatamente a sua agência. “A depender do tipo de movimentação, a gerência tem condições de desfazer aquela movimentação bancária ou tentar recuperar”, destaca o delegado Borba, lembrando que, se o fato ocorrer fora do horário bancário, o primeiro o é registrar o golpe em uma delegacia. “Às vezes a polícia tem condições de promover alguns atos no sentido de já iniciar a investigação, tentar identificar os responsáveis e também, talvez, solicitar o sequestro de bens para reverter o prejuízo das vítimas”, completa.
A polícia também reforça que os golpistas têm o a diversos bancos de dados e por isso têm conhecimento sobre várias informações das vítimas, como dados pessoais, de familiares e até mesmo sobre os seus empregos.
